às vezes acho que esqueci o significado de tudo,
vou apenas vivendo, vivendo,
segunda à sexta, sábado e domingo,
semana a semana o tempo tá correndo
e mais do que provado
o tempo apaga tudo.
Casa da Árvore
quinta-feira, abril 01, 2010
quinta-feira, março 04, 2010
quinta-feira, novembro 05, 2009
Chão de Giz
Eu desço dessa solidão
Disparo coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
Zé Ramalho
Disparo coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
Zé Ramalho
quarta-feira, outubro 21, 2009
à francesa
Me escondo na lua,
quando junto os meus pedaços e mesmo assim
não me acho;
Quando faço do tempo futuro,
meu inimigo atrasado;
Quando tua ausência presente,
me abraça antes de dormir;
Quando o ditador sol de manhã determina:
nada do que foi será do jeito que já foi um dia!
De quando em quando, astuta
saio à francesa e me escondo na lua...
.
Priscylla de Cassia
quando junto os meus pedaços e mesmo assim
não me acho;
Quando faço do tempo futuro,
meu inimigo atrasado;
Quando tua ausência presente,
me abraça antes de dormir;
Quando o ditador sol de manhã determina:
nada do que foi será do jeito que já foi um dia!
De quando em quando, astuta
saio à francesa e me escondo na lua...
.
Priscylla de Cassia
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