segunda-feira, abril 10, 2006

o que restou

Sentimentos inseguros. Inseguros passos.
Se me flagelo na falta,me amarro na vontade de viver.
na vontade, e é tão vazio.
o poema se envergonha,na objetividade insossa
da realidade.
Impressa no céu da boca mais uma vontade
de açúcar.
Internalizadas as mágoas,
repenso todos os maus momentos
relembro, esqueço tudo.
Sentimentos secretos, dias apagados.
apaguei todas minhas mentiras
na espera. na entediante espera.
E a insanidade me ajuda,
meu corpo devora minha alma,
minha alma carrega meu espírito
e pesa à mente a difícil decisão.
Mente insegura, espírito carregado,alma devorada.
Repenso tudo no medo concreto,
e me entrego e entrego tudo ao deserto
do amanhã.
e seguramente segurando,
seguro tudo que há ao redor,
se preciso empurro.
Seguro por fora o que tenta me enlouquecer
por dentro.